Com os anos 1990 na mira da moda atual, o minimalismo que dominou a última década do século XX é retomado nos shapes secos, na preocupação com matérias-primas de qualidade e no estilo intimista das roupas que servem como aconchegante proteção. A década de 1990 “limpou” os excessos da anterior. Todo o glamour vivido durante os anos de 1980 transformou-se pela necessidade de dar sentido às evoluções tecnológicas e a outros avanços sociais. A consciência ecológica tomou corpo e as mulheres passaram a desfrutar de vez dos espaços conquistados na sociedade.
Ensaio de Kate Moss, por Corinne Day, para The Face, julho de 1990
Imagem do livro “Moda - O século dos estilistas”, de Charlotte Seeling. Editora Könemann, 1999.
Frente ao fenômeno de globalização que dominou a década, acontecimentos como crise econômica e Guerra do Golfo tomaram proporções sem precedentes. O que acontecia em uma parte do mundo repercutia em outras. Nesse contexto, a ordem era diminuir os adornos e demonstrar uma consciência global através da estética minimalista, com apelo ao conforto e cara de intimidade.
Imagem do livro “Moda – O século dos estilistas”, de Charlotte Seeling. Editora Könemann, 1999
Nas passarelas, Donna Karan, Helmut Lang, Calvin Klein e Ann Demeulemeester apresentavam coleções seguindo essa linha de estilo.
Donna Karan - década de 1990 | Helmut Lang - década de 1990
A publicidade da Calvin Klein estabeleceu o básico cool e catapultou aquela que viria a ser um dos ícones do estilo, a modelo britânica Kate Moss. Nas imagens, além da campanha CK, o ensaio no início da década, fotografado por Corinne Day para a lendária revista The Face.
Atualmente, as mesmas marcas recorrem à sua própria história para retomar esse minimalismo. Nas imagens, o vestido clean de 2010 da Calvin Klein e uma versão idêntica usada por Alicia Silverstone, em "As Patricinhas de Beverlly Hills".
Aqui, outras versões do minimalismo na coleção do inverno 2011 da mesma marca.
Calvin Klein - Inverno 2011 - NY
Também é possível montar produções minimalistas com as peças disponíveis de grandes marcas, como Stella McCartney, Chloé e Diane Von Furstenberg, à venda no www.net-a-porter.
Stella McCartney | Chloë | Diane Von Furstenberg
Lembre que a apropriação do minimalismo em 2010, como estilo para os próximos anos, está longe de virar um revival. O que está acontecendo é a adaptação para os nossos tempos, como releitura.
Lanvin - Paris / inverno 2011 | Donna Karan - NY / inverno 2011 | Stella McCartney - Paris / inverno 2011
A cor, ao contrário de como era tratada no passado, não é mais negada e os volumes drapejados são excessos de tecido permitidos nesta nova versão do minimal. Algo que Karl Largefeld declarou em 1992 para a revista francesa Contemporaine volta a fazer sentido: “Luxo é quando o invisível é tão luxuoso como o visível. O verdadeiro luxo está nos materiais utilizados.”
Lanvin - Paris / inverno 2011
Assim, o minimalismo atual opera como o estilo que exige do vestuário matéria-prima de qualidade e técnica apurada. A recente crise do sistema econômico e a corrente Guerra do Iraque só reforçam as especulações de que este estilo ainda permaneça como representação do imaginário social por algumas estações.
Jitrois - Paris | Salvatore Ferragamo - Paris
Fotos: ©Agência Fotosite, UseFashion e divulgação.
Ensaio de Kate Moss, por Corinne Day, para The Face, julho de 1990
Imagem do livro “Moda - O século dos estilistas”, de Charlotte Seeling. Editora Könemann, 1999.
Frente ao fenômeno de globalização que dominou a década, acontecimentos como crise econômica e Guerra do Golfo tomaram proporções sem precedentes. O que acontecia em uma parte do mundo repercutia em outras. Nesse contexto, a ordem era diminuir os adornos e demonstrar uma consciência global através da estética minimalista, com apelo ao conforto e cara de intimidade.
Imagem do livro “Moda – O século dos estilistas”, de Charlotte Seeling. Editora Könemann, 1999
Nas passarelas, Donna Karan, Helmut Lang, Calvin Klein e Ann Demeulemeester apresentavam coleções seguindo essa linha de estilo.
Donna Karan - década de 1990 | Helmut Lang - década de 1990
A publicidade da Calvin Klein estabeleceu o básico cool e catapultou aquela que viria a ser um dos ícones do estilo, a modelo britânica Kate Moss. Nas imagens, além da campanha CK, o ensaio no início da década, fotografado por Corinne Day para a lendária revista The Face.
Atualmente, as mesmas marcas recorrem à sua própria história para retomar esse minimalismo. Nas imagens, o vestido clean de 2010 da Calvin Klein e uma versão idêntica usada por Alicia Silverstone, em "As Patricinhas de Beverlly Hills".
Aqui, outras versões do minimalismo na coleção do inverno 2011 da mesma marca.
Calvin Klein - Inverno 2011 - NY
Também é possível montar produções minimalistas com as peças disponíveis de grandes marcas, como Stella McCartney, Chloé e Diane Von Furstenberg, à venda no www.net-a-porter.
Stella McCartney | Chloë | Diane Von Furstenberg
Lembre que a apropriação do minimalismo em 2010, como estilo para os próximos anos, está longe de virar um revival. O que está acontecendo é a adaptação para os nossos tempos, como releitura.
Lanvin - Paris / inverno 2011 | Donna Karan - NY / inverno 2011 | Stella McCartney - Paris / inverno 2011
A cor, ao contrário de como era tratada no passado, não é mais negada e os volumes drapejados são excessos de tecido permitidos nesta nova versão do minimal. Algo que Karl Largefeld declarou em 1992 para a revista francesa Contemporaine volta a fazer sentido: “Luxo é quando o invisível é tão luxuoso como o visível. O verdadeiro luxo está nos materiais utilizados.”
Lanvin - Paris / inverno 2011
Assim, o minimalismo atual opera como o estilo que exige do vestuário matéria-prima de qualidade e técnica apurada. A recente crise do sistema econômico e a corrente Guerra do Iraque só reforçam as especulações de que este estilo ainda permaneça como representação do imaginário social por algumas estações.
Jitrois - Paris | Salvatore Ferragamo - Paris
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