Filhas de Gaia, Coca Cola Clothing, Maria Bonita Extra, Têca e TNG
Dia cheio este. Eclético em propostas e acertos, como o da Maria Bonita Extra, que trouxe coleção calma e elaborada, para mostrar o que é roupa madura, elegante, bem feita e sem afetações, e o da Têca, de styling competente, regendo muitos elementos. Para causar movimento, o dia contou com a presença da milionária, blogueira e celebridade Olivia Palermo. Para agitar de vez o fechamento da noite, desfilando para a TNG, foi a vez da atual namorada safada do Brasil, Natalie Lamour, ops, a atriz Debora Seco.
Filhas de Gaia
Com muitos longos e recortes abusados, alguns fora do prumo, a marca criou imagens que ensaiam ousadia e rascunham uma mulher forte, mas não concluiu exatamente nenhuma das duas coisas, apesar do impacto visual. Experimentar é saudável, mas não é garantia de nada. Ainda assim, por não ceder à inércia e à mesmice é sempre algo digno de nota. Não faltam nem coragem nem elementos na coleção para que ela seja desdobrada e faça boa carreira comercial.
Coca Cola Clothing
A moda tornou-se um terreno tão interessante que mesmo a Coca Cola quer participar da festa. Faz sentido do ponto de vista da marca de refrigerantes, embora, a princípio, a moda não ganhe necessariamente com isso. Espera-se um apanhado de ideias óbvias e algumas moderninhas, com efeito fácil de passarela que é para garantir o lugar ao sol da mídia espontânea. Difícil ir muito além. A coisa muda quando se sabe que existem profissionais por trás disso, gente que é da área e se esforça para fazer o melhor. Mas a escolha é previsível: natureza, artesanias, franjas, flores tropicais, bordados, jeans, tricô, crochê e outros hits. Não exatamente nesta ou em outra ordem. A convidada ilustre, a it girl, milionária, ícone de moda e celebridade instantânea Olivia Palermo passou bonita de verdade.
Maria Bonita Extra
A marca tem inegável feeling para enfileirar boas coleções. Em geral, corteja experimentação discreta, sem se afastar da zona de segurança. Faz isso com sensibilidade e invariavelmente dá certo. A receita não comporta grandes voos, mas permite alguma margem de movimentos e, desta vez, Ana Magalhães moveu as peças em uma direção interessante, amadurecendo um pouco a garota Extra. Ficou bonito e não é nem um pouco difícil comprovar isso. A modelagem fluida tem base nos anos 1930 e acentuado sotaque nova-iorquino, com belos vestidos sedosos e ideias frescas para transparências sobre paetês.
Têca
Coleção graciosa, bem equilibrada entre proposta e resultado, com desdobramentos dos elementos minuciosamente orquestrados. Caso das estampas com motivos africanos que conduzem a coleção, combinadas em 3, 4 variedades em um mesmo look. Equação difícil que o styling manteve sob controle até o final. A edição reserva variações curiosas, alternando o mexido de estampas com relações entre liso e estampado, ora com transparência, ora não. A estamparia étnica também esconde seus segredos, e elefantes, girafas e grafismos convivem com imagens de ipods celulares e outros gadjets de última geração.
TNG
Jeans bem desdobrado em lavagens variadas e modelagens que vão além do padrão jeanswear garantiram um desfile acertado para a marca. A divulgação fala em clubber e anos 1990, mas, com exceção do sapato beirando os 20 cm de altura, foi difícil comprovar a informação pelo que passou na passarela. O desfile é dividido em dois, com a 1ª parte toda em jeans e a 2ª introduzindo a estamparia. Carismática como só Natalie Lamour sabe ser, a Déborah Secco encarnou a celebridade TNG com disposição e bom humor. Marcou presença, apesar do equívoco na escolha do look da 1ª entrada da atriz.
Fonte: Usefashion.
Filhas de Gaia
Com muitos longos e recortes abusados, alguns fora do prumo, a marca criou imagens que ensaiam ousadia e rascunham uma mulher forte, mas não concluiu exatamente nenhuma das duas coisas, apesar do impacto visual. Experimentar é saudável, mas não é garantia de nada. Ainda assim, por não ceder à inércia e à mesmice é sempre algo digno de nota. Não faltam nem coragem nem elementos na coleção para que ela seja desdobrada e faça boa carreira comercial.
Coca Cola Clothing
A moda tornou-se um terreno tão interessante que mesmo a Coca Cola quer participar da festa. Faz sentido do ponto de vista da marca de refrigerantes, embora, a princípio, a moda não ganhe necessariamente com isso. Espera-se um apanhado de ideias óbvias e algumas moderninhas, com efeito fácil de passarela que é para garantir o lugar ao sol da mídia espontânea. Difícil ir muito além. A coisa muda quando se sabe que existem profissionais por trás disso, gente que é da área e se esforça para fazer o melhor. Mas a escolha é previsível: natureza, artesanias, franjas, flores tropicais, bordados, jeans, tricô, crochê e outros hits. Não exatamente nesta ou em outra ordem. A convidada ilustre, a it girl, milionária, ícone de moda e celebridade instantânea Olivia Palermo passou bonita de verdade.
Maria Bonita Extra
A marca tem inegável feeling para enfileirar boas coleções. Em geral, corteja experimentação discreta, sem se afastar da zona de segurança. Faz isso com sensibilidade e invariavelmente dá certo. A receita não comporta grandes voos, mas permite alguma margem de movimentos e, desta vez, Ana Magalhães moveu as peças em uma direção interessante, amadurecendo um pouco a garota Extra. Ficou bonito e não é nem um pouco difícil comprovar isso. A modelagem fluida tem base nos anos 1930 e acentuado sotaque nova-iorquino, com belos vestidos sedosos e ideias frescas para transparências sobre paetês.
Têca
Coleção graciosa, bem equilibrada entre proposta e resultado, com desdobramentos dos elementos minuciosamente orquestrados. Caso das estampas com motivos africanos que conduzem a coleção, combinadas em 3, 4 variedades em um mesmo look. Equação difícil que o styling manteve sob controle até o final. A edição reserva variações curiosas, alternando o mexido de estampas com relações entre liso e estampado, ora com transparência, ora não. A estamparia étnica também esconde seus segredos, e elefantes, girafas e grafismos convivem com imagens de ipods celulares e outros gadjets de última geração.
TNG
Jeans bem desdobrado em lavagens variadas e modelagens que vão além do padrão jeanswear garantiram um desfile acertado para a marca. A divulgação fala em clubber e anos 1990, mas, com exceção do sapato beirando os 20 cm de altura, foi difícil comprovar a informação pelo que passou na passarela. O desfile é dividido em dois, com a 1ª parte toda em jeans e a 2ª introduzindo a estamparia. Carismática como só Natalie Lamour sabe ser, a Déborah Secco encarnou a celebridade TNG com disposição e bom humor. Marcou presença, apesar do equívoco na escolha do look da 1ª entrada da atriz.
Fonte: Usefashion.
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